terça-feira, 4 de novembro de 2008

O Tocador de Tamborim

Este relato é o testemunho de um medico judeu: “Trabalhei como cirurgião do exercito na guerra civil”. Após a batalha em Getysburg, chegaram vários soldados feridos, entre eles Charlie Coulson. Como era muito jovem, 17 anos, alistara-se como tamboreiro. Ele tinha ferimentos graves, sendo necessário amputarem-lhe um braço e uma perna. Ele recusou o clorofórmio para a cirurgia, me chamou e disse: “Doutor, aos nove anos dei meu coração a Jesus e desde então aprendi a confiar nele. Ele é a minha força e me sustentará enquanto o senhor me amputa”. Então ofereci conhaque. Ele respondeu: “Aos cinco anos, minha mãe se ajoelhou e pediu a Jesus que eu nunca tomasse bebida alcoólica. Se eu morrer, chegarei à presença de Deus com bafo de conhaque?” Eu detestava Jesus, mas admirei a lealdade daquele rapaz.
Chamei o capelão, que lhe disse: “Charles, estou muito penalizado de vê-lo assim”. Respondeu Charlie: “Estou bem, senhor. O doutor me ofereceu clorofórmio e conhaque, mas eu não aceitei, pois quero me apresentar ao Salvador em perfeito juízo”. “Talvez você não morra”, disse o capelão. “Mas se o Senhor o levar, o que deseja que eu faça?”, “Capelão, escreva para minha mãe e diga que eu leio a Bíblia e oro todos os dias por ela”.
“Estou pronto, doutor. Nem vou gemer, prometo”. Antes de pegar o bisturi, tome um gole de conhaque. Quando fui serrar o osso, ele colocou uma ponta do travesseiro entre os dentes e sussurrou: “Ó bendito Jesus! Fica ao meu lado agora!” O rapaz não gemeu. Naquela noite não dormi, pensando nele.
Um fim de vida que glorifica a Deus é simplesmente a continuação de uma vida toda gasta neste mesmo propósito. Senhor ensina-nos a viver nossos dias de tal forma que, quando chegar à hora de nossa partida, continuemos a ser benção para os que nos cercam.
À noite, fui ao hospital e me disseram: “Morreram dezesseis”. “Charlie também?”, indaguei. “Dorme como um bebê. Por volta das nove, o capelão leu as Escrituras, e cantaram hinos. Não entendo como alguém com tanta dor ainda é capaz de cantar”.
Após cinco dias, Charlie pediu-me que segurasse sua mão e disse: “É chegada a minha hora. Sei que não crê em Jesus. Gostaria que ficasse e me visse morrer confiando em meu Salvador”. Não consegui.
Passados vinte minutos, o enfermeiro me procurou. “Charlie quer vê-lo”. Ao chegar, Charlie pediu-me que segurasse sua mão e disse: “Amo o senhor por que é judeu. O melhor amigo que tive foi um judeu: Jesus Cristo. Quero apresentá-lo ao senhor. Enquanto o senhor me amputava, orei a ele pedindo que lhe manifestasse o seu amor”.
Essas palavras tocaram fundo o meu coração. Doze minutos depois ele foi para Jesus. Centenas de soldados morreram na guerra, mas só compareci ao enterro dele. Suas ultimas palavras me impressionaram muito. Daria tudo para crer em Cristo como ele cria.
Durante dez anos lutei contra Cristo, ate que a oração de Charlie foi ouvida. Um ano e meio após a minha conversão, fui a uma reunião de oração. Levantou-se ali uma senhora idosa e disse: “Estou muito doente, pouco tempo me resta. Muito em breve me encontrarei com meu filho e com Jesus. O Charlie foi ferido na batalha e ficou aos cuidados de um medico. Morreu cinco dias após a operação. O capelão relatou-me o que ocorrera entre meu filho e o medico em seus últimos momentos de vida”. Ao ouvi-la, não me contive. Levantei-me e corri até ela: “Deus a abençoe, minha irmã! A oração do seu filho já foi respondida. Sou o medico por quem Charlie orou e o Salvador dele é agora o meu também. O amor de Jesus me cativou”.
Os Gideões

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Amor

Amor
Uma questão de obediência

“Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama nunca desiste, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência.” (1Co 13:4 e 7)
Diante do texto citado vamos poder analisar melhor o que Deus quer, precisa e manda fazer:
Discutindo sobre o Amor:
Amor, palavra que muitas vezes fica difícil de ser pronunciada, profetizada e vivida. Já não é mais uma surpresa isso nos dias em que vivemos, sendo que as Escrituras Sagradas nos revelaram que “no fim dos tempos o amor de muitos esfriarão”, mas nós que somos firmados em Cristo temos o dever se agarrar em nossos irmãos que fraquejaram e ajuda-los a se levantarem pois como foi escrito: “Ajudem uns aos outros e assim vocês estarão obedecendo à lei de Cristo” Gl 6:2.
Não devemos ajudar somente aqueles que nos convidam para almoçar em suas casas, ou quem sabe as pessoas com quem mais convivemos, pois que tipo de Cristão nós somos: queremos ou não queremos obedecer à lei de Cristo?. Muitas vezes os nossos líderes nos pedem para ajudarmos os nossos irmãos e fingimos que não é conosco, “comentamos entre nós que ele não vê que já temos mais o que fazer.”
São em momento como estes que não percebemos que estamos desobedecendo a aquele aquém mais queremos obedecer. Devemos prestar mais atenção nos cultos, devemos nos concentrar mais, no louvor, pregação, ministração, pois são nesses momentos em que geralmente Deus fala conosco e apresenta aquilo que quer de nós.
Lutas, ah, nem se fala, é claro que teremos lutas, quantas vezes você vai querer ouvir que terá luta? Todos os grandes homens que Deus usou para proclamar o seu evangelho tiveram lutas, Pedro, Tiago, Estevão que chegou até a morte, Paulo que em vários momentos foi perseguido em Corinto, Atenas, Tessalônica, Beréia.
Jesus o nosso Libertador foi um dos mais perseguidos, e não foi por pessoas sem cargo algum, ele foi perseguido por líderes que conheciam a lei, ou que pensavam que conheciam, lideres da maior igreja da época. Mas Ele não se deixou vencer, lutou até o fim.
Nos tempos em que estamos, devemos nos firmar mais em quem temos a certeza que não vai desanimar. Não vamos nos perder no caminho que decidimos trilhar, e continuar naquilo em que fomos chamados.
Pessoas clamam por ajuda e Deus está te mandando estas pessoas para que você aconselhe, liberte, cure, mas em vez disso está querendo ver aquilo que te satisfaz, esqueceu-se que só nos tornamos discípulos depois dos frutos? “E a natureza gloriosa do meu Pai se revela quando vocês produzem muitos frutos e assim mostram que são meus discípulos” João 15:8.
Portanto devemos orar uns pelos outros, jejue, peça para que Deus faça com que permanecemos todos unidos no amor de Deus.


“Pois o amor traz crescimento. Todo crescimento produz mudanças e toda mudança traz novos desafios. Entretanto, cabe dizer que nem toda mudança representa progresso, mas sem a mudança não pode haver progresso”. (Hector Torres).

Porque está escrito:
“Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” 1Co 14:01

A Vontade de Deus:
Quando nós fazemos a vontade de Deus tudo muda na nossa vida, começamos a ver como Deus vê, sentimos as mesmas dores que Deus sente, pois estamos vivendo a sua vontade, aquela vontade que ele diz em Marcos 16, “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura”. Diante de tudo o que fazemos para Deus, Ele mesmo se encarrega de nos oferecer os melhores dons, pois Ele sabe que temos em nossa vida o caráter de Cristo cravado em nós. Assim como diz: “Principalmente o de profetizar”, seremos os profetas de nossa geração.
Amados, Deus não quer que fiquemos como na época do Egito, ele quer que vivamos como foi profetizado por Isaias: “Pois eu estou criando um novo céu e uma nova terra; o passado será esquecido, e ninguém lembrara mais dele.” Is 65:17. Diante da adversidade que nos aparece, devemos seguir como foi planejado, e não recuarmos. O amor é um dom de Deus, vamos mantê-lo em ativa para que tudo prossiga para o alvo que é Jesus.
Por fim, o que me resta dizer é sobre aquilo que comecei.

“Portanto, agora existem estas três coisas: a fé, a esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor.” 1Co 13:13

Obs: O que Deus quer de nós não são os dons, pois isso foi Ele quem nos deu, mas sim os frutos, por isso seja mais uma árvore no jardim de Deus.

“Que a graça do nosso Senhor Jesus esteja com vocês! E que o meu amor esteja com todos vocês, pois estamos unidos com Cristo Jesus!” 1Co 16:23-24.


Atenciosamente,




Charles Souza –
A todos os que desejam a Cristo