Cegueira Santa
Você nunca errou e não tolera quem erra?
Você conseguiu vencer pela graça de Deus um trauma e exige que todos os outros também já tenham vencido?
Sua vida é tão limpa a ponto de passar pelo teste da luva branca?
A que nível de “santidade” você se coloca?
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Todos somos santos pela graça e misericórdia de Jesus; por reconhecer os nossos pecados diante da cruz. O fato de buscarmos diariamente a santidade não nos torna mais que aqueles que ainda não venceram medos, preocupações e problemas.
Se a busca pela santidade for sincera e com o coração quebrantado, em total dependência do Pai, estamos no caminho certo. Mas, se olharmos o irmão com desdém e nos colocarmos em um patamar intocável, pensando estar em uma pura santidade, estamos num verdadeiro engano.
A vida com Cristo traz liberdade na busca diária por Ele, traz liberdade em amar o outro do jeito que ele é, traz liberdade em doar-se, seja lá o que o outro é ou faz, liberdade em perdoar, liberdade em ser usado por deus no momento que ele quiser.
A nossa santidade vem inteiramente de Cristo. Somos justificados pela fé no sacrifício de Deus. Não pelo que faço, mas pelo que Ele fez.
Nossa santidade é derivada da comunhão com ele. E a santidade é um caminho de relacionamento; relacionamentos são diferentes. Posso amar intensamente uma dúzia de pessoas, mas com cada uma o relacionamento será diferente; cada uma terá uma coleção de detalhes totalmente diferente.
Cada pessoa tem uma caminhada individual com Deus a fazer, diferente da sua. Embora haja leis absolutas, a maioria das coisas que exigimos de outros não passa de coisas que pertencem à nossa experiência pessoal com Deus e não deveriam nunca se tornar regras universais.
Abra os olhos para amar e abençoar, não para julgar e condenar.
Os Gideões
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