terça-feira, 28 de julho de 2009

Uma Graça que poucos desejam

"Nossa oferta ao Senhor não é de fato uma oferta a Deus. É, antes de tudo, uma oferta de Deus a nós. Quem oferta a Deus, oferta a si mesmo, na medida em que dar, antes de ser uma graça de nós a outros, é uma graça de Deus a nós. Se alguém se comove a dar humilde e alegremente é porque já foi tocado pela graça de Deus." (Caio Fábio)

Nós aprendemos desde cedo que a graça é favor imerecido. É algo que está para além das posses de nossas virtudes. Justamente por essa razão a graça é de graça.


No entanto, na nossa idéia do que seja graça, enquadram-se apenas as felizes, fáceis saborosas e carismáticas manifestações das bênçãos de Deus sobre nós (Ef. 1:3). Nunca pensamos em graça como privilégio de sofrer. Todavia, também esta dimensão está presente na teologia do conceito de graça:“Por que vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo, e não somente crerdes nele...” (Fp. 1:29).


Sem dúvida tal conceito não tem nada de convidativo e empolgante em si mesmo. Nosso mundo é, a cada dia mais, patrocinador da idéia do não-sofrimento. Somos a sociedade do analgésico. A anestesia psicológica, existencial e social é a nossa maior medicina. Especialmente para aqueles que apesar de viverem no terceiro mundo, mantém o status e o padrão do primeiro........[.....]








Fonte: Jornal Urro do Leão




Nenhum comentário: