Conversamos com Zé Bruno, um dos quatro integrantes da banda Resgate, que acaba de lançar o DVD AOS VIVOS pela Sony Music. Em meio a uma agenda cada vez mais intensa, o músico, pastor, compositor, pai, marido e palmeirense, recebeu a equipe da gravadora para uma rápida entrevista.
01 – O projeto do DVD AOS VIVOS é a síntese do que foi o trabalho do Resgate em quase 25 anos de estrada?
De uma certa forma, sim. Cremos que a banda vive um momento de maturidade. Depois de tanto tempo encontramos uma coesão no nosso som e o CD "Este Lado para Cima" demonstra isso. Este Show que agora sai em DVD mostra este momento e traz canções antigas de uma banda que achou um jeito novo de tocar, é sem dúvida uma resultante.
02 – No show de gravação deste DVD, o público contava desde pré-adolescentes a uma animadíssima turma da terceira idade. O som do Resgate é assim mesmo? Pro netinho, jovem, pais e vovós?
É o que se espera de uma banda antiga...rsrsrs
Ficamos felizes de ver uma galera nova curtindo o som, significa que a linguagem não envelheceu, o rock é naturalmente atual, sempre será a expressão de uma cultura jovem. E os mais velhos que nos conhecem a mais tempo continuam gostanto. Tá bom. Que continue assim.
03 – Nestes últimos 3 anos, em especial, o Resgate retomou com intensidade as viagens pelo país. Como tem sido essa experiência de viajar pelo Brasil apresentando seu trabalho e como tem sido o contato com o público?
Muito bom. Lugares que nunca tínhamos visitado e gente que nunca tinha tido a oportunidade de ver o Resgate ao vivo, agora tem. É como ver um show inédito com canções que fizeram parte da trilha sonora da vida de muita gente. Pra quem vê deve ser bem legal...imagino...pelo menos continuam a nos convidar.
04 – Uma das características do Resgate é justamente a criatividade e qualidade de suas composições. Como surgem estas músicas?
Não há uma regra. Cada música expressa uma experiência. Tudo no cotidiano serve como inspiração. Acho que o artista é primariamente um observador, depois um pensador e depois um artista que traduz o que viu e pensou com sua arte. Não sei se acertamos sempre, mas fazemos assim. Uma música pode vir de qualquer lugar. Somos pessoas comuns e tudo pra nós vira piada, deve ser por isso que as músicas tem uma pitada de descontração e bom humor.
05 – Cada vez mais o público está ligado nas redes sociais, nas tecnologias. Para quem começou a carreira ainda nos tempos do vinil é uma mudança e tanto. Como vocês lidam com estas transformações e o que estas novidades alteraram a forma de trabalho de vocês?
Quando começamos não havia redes sociais, nem internet. Os computadores domésticos estavam começando a aparecer. Gravava-se a música num gravador de Rolo, em fita, e fabricava-se o bom e velho Vinil, que hoje é "cult", tá na moda... As pessoas nos conheciam sei lá como. Acho que estamos nos desenvolvendo na rede, temos muito que melhorar, mas pra quem remou o barco com varetas, hoje com motor, tudo é mais fácil, só temos o que comemorar.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Nenhum comentário:
Postar um comentário